De acordo com a denúncia, as concorrências nas licitações foram simuladas, não havendo real disputa de preços pelos contratos. Segundo a ação, na primeira licitação, concorreram duas empresas: Delícias da Feirinha Ltda. e Comida Caseira de Iguaba Ltda.
Investigações da Câmara dos Vereadores de Iguaba Grande, por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que ficou conhecida como CPI das Quentinhas, mostraram que os donos das duas empresas vivem em união estável. São eles: Francisco César Costa e Maria Eduarda Oliveira da Silva. Além disso, Francisco trabalha como gerente na empresa de Maria Eduarda. O casal também foi denunciado por improbidade administrativa.
Na segunda licitação, a vencedora do certame foi a empresa Delícias da Feirinha Eireli, de propriedade de Célia Costa Macário, que é mãe de Francisco. A empresa concorrente também foi a Comida Caseira de Iguaba Ltda. Neste caso, Maria Eduarda ainda retirou a proposta para deixar a empresa da sogra vencer. Célia também foi denunciada por improbidade administrativa.
Na denúncia, ficou evidente que a mesma família se revezava nas concorrências pelos contratos e isto era feito com a ciência da prefeita Grasiela Magalhães, que mantinha relação de amizade com os empresários.