Segundo Elson Paiva, diretor jurídico do Sinpro, docentes, a Estácio e o Ministério Público realizam uma reunião nesta tarde. O objetivo dos professores é tentar reverter as demissões. "A instituição fez demissões de professores que estavam pré-aposentadoria e pré-operação. Alguns profissionais haviam agendado seus procedimentos para este fim de ano para não atrapalhar o ano letivo. Nós não vamos deixar isso acontecer."
Para o professor, a Estácio vai demitir profissionais qualificados para contratar novos com salários inferiores. "Vão sucatear o trabalho e o ensino. A Estácio está inaugurando a reforma trabalhista no Brasil, o que contradiz o governo que afirmou esta reforma geraria empregos. Essa nova lei vem para precarizar o tralhador e favorecer o patrão", afirma Elson.
Após a decisão, alunos da instituição realizaram um protesto na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, contra a demissão dos professores. Com cartazes e palavras de ordem, os estudantes pediam por serviço de qualidade e a volta dos docentes.
Com a decisão judicial, a Estácio poderá dar prosseguimento à sua reestruturação, anunciada após a divulgação da nota do colunista.
A universidade informou no dia 7 de dezembro que estava fazendo uma reorganização em sua base de docentes.
O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres.
A Estácio argumenta que as demissões foram feitas em 93 unidades de ensino, portando não foram concentradas, e que não há um número fechado previsto de contratações para 2018.
Com informações do Estadão Conteúdo