Tristes e revoltados, familiares do adolescente negam a versão da polícia de que o garoto teria envolvimento com o tráfico. "O Bope já chegou atirando. Quando cheguei na quadra meu sobrinho já estava no chão. Eles não me deixaram socorrer ele. Me xingaram e começaram a dar tiro para o alto para impedir que alguém se aproximasse", contou uma tia do jovem que preferiu não se identificar.
"Do jeito que ele estava talvez não tivesse como salvá-lo. Mas a gente queria tentar! É muito triste tudo isso. Ele era muito querido", lamentou a tia.
Segundo foto divulgada pela polícia, Guilherme usava vestimenta com os dizeres "Amigos do Rogério 157", em alusão ao chefe do tráfico da comunidade, preso no início do mês. Entretanto, familiares do garoto afimam que ele estava com outra bermuda quando saiu de casa para jogar bola, e que o celular do jovem também teria desaparecido. A Delegacia de Homicídios (DH) investiga o caso.