Rio - Subiu para 77 o número de casos de febre amarela silvestre em humanos registrados no estado do Rio de Janeiro desde janeiro deste ano, com 34 óbitos. Os dados foram divulgados hoje pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
O maior número de casos ocorreu em Valença, no Centro-Sul do estado (17), com seis mortes, seguido de Angra dos Reis, na Costa Verde, com 12 casos, sendo sete óbitos. Teresópolis, na Região Serrana, elevou o número de casos de nove para 11, bem como o número de mortes de cinco para seis de ontem para hoje. Em seguida, aparece o município de Nova Friburgo, também na região serrana, com sete casos, sendo três óbitos.
Outros municípios em que foram registrados casos da doença são Petrópolis (um caso); Miguel Pereira (um caso e um óbito); Duas Barras (cinco casos); Rio das Flores (três casos e duas mortes); Vassouras (um caso); Paraíba do Sul (um caso e um óbito); Carmo (dois casos, uma morte); Maricá (dois casos, um óbito); Paty do Alferes (um caso); Engenheiro Paulo de Frontin (um caso, um óbito); Mangaratiba (um caso); Sumidouro (seis casos, dois óbitos), Cantagalo (cinco casos, três mortes).
Macacos
Também foi confirmada a presença do vírus da febre amarela em macacos encontrados nas cidades de Niterói, Angra dos Reis (na Ilha Grande), Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama.
A SES reafirmou que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. A doença é transmitida pela picada de mosquitos. A secretaria recomendou à população que, se encontrar macacos mortos, doentes ou com comportamento anormal (estejam afastados do grupo ou com movimentos lentos), que informe o mais rápido possível às secretarias de saúde do município ou do estado do RJ.
O órgão destacou ainda a importância de as pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde para serem imunizadas.