Rio - O presidente Michel Temer negou, nesta quinta-feira, em entrevista à rádio Tupi, que a intervenção federal no Rio esteja sendo feita com fins eleitorais: "Não sou candidato", frisou, emendando que sua intenção é entrar para a história como um "grande presidente do país". "Quem irá responder isso, se a intervenção tem foco eleitoral, é o povo do Rio de Janeiro e não eu, já que não sou candidato", afirmou.
Na entrevista, o emedebista confirmou que vai se reunir nesta quinta-feira com os governadores com o intuito de que eles se mobilizem para ajudar a estancar a crise na área da Segurança Pública em todo o país. Temer lembrou que sete ou oito governadores já pediram ao governo federal o reforço das Forças Armadas em seus Estados, a fim de conter a violência.
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"Hoje terei reunião com governadores para mobilizar o país em prol da segurança pública, falarei com os governadores neste sentido", disse o presidente, acrescentando que sua gestão está fazendo um trabalho integrado neste setor, com planejamento, integração e o desenvolvimento de programas para os mais pobres. "Não basta colocar um homem com fuzil na mão, é importante criar um comando integrado."
À rádio Tupi, Temer disse é necessária uma ação conjugada, "inclusive da sociedade civil para combater a criminalidade e dar paz aos habitantes." Segundo ele, a primeira semana de intervenção federal foi de planejamento e foi tomado cuidado para "não agredir" o governador do Estado e o prefeito da capital
"A sensação de segurança já começa a aparecer; e, em pouco tempo, teremos bons resultados não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o país", finalizou Temer.