O verão se despede amanhã, e deixa no Rio de Janeiro tendências, que já foram ícones de velhos tempos, com ares mais estilizados. As pochetes, item clássico dos anos 80, voltaram com tudo e marcaram presença nas ruas durante a estação mais queridinha pelos cariocas. O mesmo se viu das alças de óculos, que ganharam novas formas e cores. Apesar de ter sido um verão diferente dos anteriores, com temperaturas mais amenas e temporais frequentes, o fim da estação, como se viu ontem, será com sol.
A comerciante Gabriela Acioli, sócia da loja de acessórios Studio 271, na Saara, no Centro, disse que a febre pela cordinha começou em dezembro, alcançando seu ápice durante o Carnaval. Segundo ela, o preço do produto varia entre R$ 10 e R$ 20.
"Essa moda veio do exterior e entrou com tudo no Brasil. A grande diferença dessas alças para as usadas antigamente é que as atuais são feitas de um material diferente, podendo ser de metal ou tecido. Além disso, acho essa moda a cara do carioca, já que é um produto despojado, leve", opinou.
"Eu comprei essa alcinha porque achei bem útil. Não preciso ficar pegando a caixa do óculos toda vez que quero tirá-lo do rosto. Fora que tá na moda né?! Esses modelos são bem diferentes dos antigos porque são totalmente estilizados", comentou a estudante Karen Bentes.
Entre as pochetes, as estampadas foram as que mais fizeram sucesso, mas ainda tiveram as versões com glitter e neon. "As pochetes mais antigas eram um pouco cafonas. As de agora tem uma proposta completamente diferente, são bem coloridas e modernas", disse Gabriela.
Com relação às temperaturas, esse verão até deu um refresco aos cariocas. A temperatura mais alta registrada foi de 39,6 graus, enquanto no verão passado, a máxima foi de 40,8 graus. Para amanhã, os termômetros ficarão na casa dos 35 graus. Já para quarta e quinta a previsão é de pancadas de chuva e a temperatura cai para 30 graus.
As fortes chuvas foram a marca da estação, com mais intensidade em relação ao verão passado. Em janeiro, o Alto da Boa Vista registrou acumulado de 328,6 mm, superior às médias históricas do período. Em março, mês menos chuvoso até aqui, Jacarepaguá foi o bairro mais afetado com 107,6 mm.
