Rio - A estudante do Colégio Pedro II desaparecida foi encontrada, na tarde desta quinta-feira, na rodoviária de Três Rios, no Sul Fluminense. Ana Clara Barbosa Marques, de 13 anos, estava acompanhada de seu namorado, de 15 anos, que conheceu na Internet. Aluna do Colégio Pedro II do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, a adolescente havia sido vista pela última vez após sair de casa para ir ao colégio.
Segundo a mãe da menina, Cristina Barbosa, uma vizinha viu a adolescente chegar na rua onde mora, por volta de 13h desta quarta-feira, acompanhada de um menino. Ana entrou em casa, trocou de roupa e levou uma mochila com roupas.
Cristina disse que o jovem era namorado da filha e que eles mantinham contato pela Internet. No entanto, a família não conhece o rapaz e nem sabe onde ele mora. "Ela chegou a comentar sobre o namorado Nicholas, mas de modo bem superficial. Pensei que não fosse nada demais", disse.
De acordo com a mãe, o adolescente chegou a tentar fugir com a chegada dos policiais civis na rodoviária, mas foi levado com a menina para a 108ª DP (Três Rios). "O pai dela foi encontrá-la. Falei com ela pelo celular e ela chorou muito, me pediu desculpas e disse que estava bem. Mas vou encaminhá-la para fazer algum tratamento com psicólogos", destacou Cristina. Em um vídeo, divulgado em grupos de WhatsApp, ela relata que a filha foi encontrada na rodoviária de Três Rios.
Filha discutiu com a mãe no aniversário
A mãe contou ainda que elas discutiram em casa na última sexta-feira. Cristina lembrou que Ana estava se afastando da família e dos amigos. "A briga foi no dia do meu aniversário. Falei que ela estava distante, ausente e que parecia que ela ficava mais feliz no computador do que com a própria família. Mas na manhã de ontem [quarta-feira] ela não apresentou nenhum comportamento diferente. Tomou o café e foi para o colégio", afirmou.
De acordo com Cristina, o pai da adolescente mexeu no computador que ela usava e encontrou mensagens do rapaz. Nos recados, ele dizia para Ana se afastar dos parentes e dos amigos. "Ela não tinha muitos colegas no colégio, mas eles me contaram que ela estava muito diferente e não conversava mais", enfatizou a mãe.
