Delegacia de Homicídios fará reprodução simulada do caso Marielle Franco nesta quinta-feira - Alexandre Brum / Agencia O Dia
Delegacia de Homicídios fará reprodução simulada do caso Marielle Franco nesta quinta-feiraAlexandre Brum / Agencia O Dia
Por O Dia

Rio - A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira a reconstituição simulada do crime contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Os agentes percorrerão o trajeto feito pelo carro em que a parlamentar estava desde a sua saída da Casa das Pretas, na Lapa, até o local onde ela e Anderson foram executados, no Estácio, ao lado da sede da Prefeitura.

Quase 60 dias após os assassinatos, a investigação da Divisão de Homicídios (DH) ainda quer tirar dúvidas sobre o crime. Durante a reprodução, os policiais usarão armas e balas de verdade e haverá disparos para que as testemunhas possam identificar se foram as armas de determinado calibre que foram utilizadas no crime.

Relevações de testemunha contra vereador e miliciano

Na última terça-feira, revelações de depoimentos de uma testemunha colocaram na mira da investigação um miliciano e o vereador Marcello Siciliano (PHS), que já tinha prestado depoimento sobre o caso. A informação, divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pelo O DIA, aponta que Siciliano e o chefe de milícia de Curicica, Orlando Oliveira de Araújo, tramaram a morte de Marielle Franco, que também acabou matando o motorista Anderson Pedro Gomes. 

Em uma carta, à qual O DIA teve acesso, Orlando de Curicica, como é conhecido, nega as acusações feitas pela testemunha e diz que ele é PM e chefe de uma milícia que tem ligação com o tráfico. "Informo que (a testemunha) não tem qualquer credibilidade haja vista o referido chefiar a milícia do Morro do Banco", escreveu.

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