Rio - O vice-prefeito do Rio, Fernando Mac Dowell, de 72 anos, foi velado nesta terça-feira, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O governador do estado, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito do município, Marcelo Crivella, além de familiares e amigos, participam da cerimônia. O corpo chegou ao Cemitério São João Batista, no mesmo bairro, por volta das 15h. O engenheiro de transportes morreu na noite deste domingo após complicações decorrentes do infarto agudo do miocárdio que sofreu, segundo o Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, onde ele estava internado há uma semana.
O vice-prefeito do Rio estava internado em estado grave na CTI da unidade desde o dia 13. Segundo o hospital, Mac Dowell passou por uma angioplastia coronariana de emergência.
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, decretou luto oficial de três dias pela morte do vice-prefeito. "Mac Dowell foi um companheiro exemplar, um notório servidor público com inestimáveis serviços prestados a nossa cidade. Neste momento de dor imensa, minhas orações e pensamentos estão com sua família e com todos que admiravam o seu caráter e sua generosidade", afirmou.
"Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte do Fernando Mac Dowell. Admirado por todos que com ele conviveram na vida familiar e no ambiente profissional, Mac Dowell deixou um legado de participação em obras que beneficiaram a população e garantiram seu lugar de destaque na História do Rio de Janeiro. Aos familiares e amigos, presto toda a minha solidariedade", disse Pezão.
Renomado engenheiro de transportes, Mac Dowell chegou a acumular o cargo de vice-prefeito com o de secretário municipal de Transportes até janeiro deste ano, mas deixou a pasta que foi assumida na época por Rubens Teixeira.
Ele foi responsável pelas linhas 1 e 2 do metrô e de outros grandes projetos do Rio. Antes mesmo de assumir a Secretaria de Transportes, comprou briga com os consórcios de ônibus ao reduzir o preço da passagem, dizendo que a mesma só aumentaria quando a frota estivesse 100% refrigerada.
A briga se arrasta até hoje e, recentemente, a Prefeitura do Rio e os empresários entraram em um acordo, concordando em aumentar a passagem de R$ 3,60 para R$ 4. O documento também prevê um cronograma para a refrigeração dos ônibus e aumentou de 8 para 9 anos a vida útil dos veículos. A Justiça precisa homologar a conciliação.
