Rio - A partir das 15h30 desta terça-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai começar a identificar os veículos de carga que continuarem com a paralisação. Eles serão relatados à Justiça para aplicação da multa autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a qual determinou a liberação de rodovias, acostamentos e entorno, inclusive nos pátios dos postos de combustíveis, que estão bloqueados pelo movimento.
As empresas que descumprirem a ordem de desocupação em R$ 100 mil por hora e de aplicarem penalidade no valor de R$ 10 mil por dia aos motoristas autônomos que não obedeceram à sentença STF.
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PRF realiza escolta de mais de 100 veículos de carga no Rio
A PRF já realizou a escolta de mais de 100 veículos de carga nas rodovias federais do Rio de Janeiro. Desde a última quinta-feira, foram transportadas cargas de combustíveis, produtos perigosos, entre outras. A prioridade é para cargas que possibilitem regularizar o abastecimento dos serviços básicos e essenciais à população.
No total, a PRF desempenhou 102 escoltas nas rodovias federais do Rio. Além de combustíveis e outras cargas importantes, foram transportados produtos químicos utilizados para garantir a operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, responsável por cerca de 80% do abastecimento de água potável da Região Metropolitana do Rio.
Ações integradas
No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), a PRF também participa do monitoramento das manifestações. O superintendente da instituição no estado, Rafael Pinto Alvim, integra a sala de comando instalada em cooperação com o Gabinete de Intervenção Federal (GIF). Além disso, na sede da PRF, gestores de controle operacional e logístico acompanham em tempo real as equipes nos locais das manifestações.
