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Testemunhas confirmam propina a ex-secretário de Obras

Os pagamentos eram, principalmente, referentes à construção de parte do corredor de ônibus Transcarioca e ao sistema de despoluição das lagoas de Jacarepaguá, exigências para os Jogos Olímpicos

Pedro Valentim

pedro.valentim@odia.com.br
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Testemunhas confirmam propina a ex-secretário de Obras

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Cristiano disse que as ordens eram de Alberto Quintaes, superintendente da Andrade Gutierrez. “Em quatro oportunidades, o Alberto me procurou. Em três, ele pediu para procurar o Wagner Castro e fazer o pagamento referente ao Alexandre Pinto. Isso foi em 2012 e 2013. O quarto foi entregue ao Miguel Estima, no escritório dele, na Tijuca.”

As propinas, segundo Cristiano, foram entregues na casa de Castro, em Camboinhas, Niterói, no escritório da Andrade Gutierrez, em Botafogo, e no estacionamento da Quinta da Boa Vista, parque na zona norte do Rio. Cristiano disse que tudo era anotado em uma planilha, que ele tinha em um pendrive, mas que, segundo ele, foi perdido.

Cristiano informou ao juiz Bretas que, embora não tenha participado de outros pagamentos à Alexandre Pinto, foi informado, à época, que a empresa tinha feito envios de dinheiro ao ex-secretário no exterior, totalizando R$ 3 milhões.
Carioca

Outra empreiteira que pagou propina a Alexandre Pinto foi a Carioca Engenharia, que assinou com a Justiça acordo de leniência. A funcionária da empreiteira Luciana Salles Parente disse que entregou pessoalmente a ele um envelope contendo propina. “Existia pagamento de propina em duas obras da Carioca: a Transcarioca e a Bacia de Jacarepaguá. Eu fiz uma entrega ao Alexandre Pinto, em 2014, em torno de R$ 200 mil, em espécie”, disse Luciana.

O engenheiro da Carioca Marcos Antonio Bonfim também depôs a Bretas e confirmou a entrega de dinheiro a Alexandre Pinto. “Me pediram umas duas ou três vezes para entregar a ele. Era no final da Estrada do Rio Grande, em uma padaria. Ele marcava reunião e, num café da manhã, ia lá. Eu levei três vezes. Me lembro de um envelope de R$ 55 mil, um de R$ 80 mil, e um de cento e poucos mil reais. Era dinheiro em espécie”, disse Bonfim.

A advogada Monique Mourão de Sá Brito, que defende Alexandre Pinto, foi procurada ao final da audiência para se posicionar. Ela disse que vai demonstrar, no curso do processo, a inocência de seu cliente.

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