Rio - Marcus Cezar Feres Braga, advogado que defende (a partir de agora) Doutor Bumbum e Maria de Fátima Barros, é o mesmo que em 2016 matou uma pessoa, com sete tiros, na Barra da Tijuca. Naquela ocasião, Braga disse que o homem — junto com um comparsa — teria tentado assaltá-lo.
Naquele ano, ao se apresentar na Delegacia de Homicídios (DH) da Barra, o advogado 'deu uma carteirada' e disse que era vice-cônsul da Rússia. A Embaixada da Rússia no Brasil negou a informação de que ele seria funcionário da representação no país e disse que a carteirinha apresentada na DH era falsa.
Aos investigadores, Braga relatou que dois bandidos em uma moto tentaram assaltá-lo quando trafegava em seu BMW, na Avenida das Américas, na altura do número 6.000. Um dos assaltantes teria usado uma arma para quebrar o vidro do carro de Marcus, que é blindado. À época, uma das linhas de investigação era que o advogado teria sofrido uma tentativa de atentado frustrado.
Ainda em depoimento, Braga disse que lutou com os bandidos e que a arma disparou acidentalmente. O outro conseguiu fugir.
A suposta tentativa de assalto não teria sido a primeira que o advogado teria sofrido. Sete anos antes, em 2009, ele foi baleado perto da Ponte Lúcio Costa, também na Barra, por bandidos que também teriam tentado roubar seu BMW. Naquele ano, ele havia acabado de deixar a filha em uma festa no bairro, quando foi abordado pelos homens. O advogado reagiu e foi ferido de raspão.
Uma das clientes mais conhecidas do advogado é Shana Harouche Garcia Lopes, filha do contraventor Waldemir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004.