Jairo já era considerado desertor da PM e foi encontrado por PMs da 4ª DPJM escondido em um matagal - Whatsapp O DIA
Jairo já era considerado desertor da PM e foi encontrado por PMs da 4ª DPJM escondido em um matagalWhatsapp O DIA
Por MARIA INEZ MAGALHÃES

Condenado a 15 anos e dois meses por homicídio cometido em 2006, o 2º sargento da Polícia Militar Jairo dos Santos Azevedo, de 55 anos, foi preso nesta terça-feira, 12 anos depois do crime, em Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea do Rio, por policiais da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária (DPJM) após receberem informações pelo Disque-Denúncia (2253-1177).

O PM tinha mandado de prisão por matar José Vinícius de Souza Coelho, em setembro, em Niterói, era considerado desertor porque estava há sete anos fugindo, e sua última lotação foi no 12º BPM (Niterói). Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DNSGI).

O policial foi encontrado pela equipe da 4ª DPJM escondido no meio do mato em um terreno perto da casa dele após pular o muro na tentativa de escapar da prisão. Ele foi localizado após os policiais da 4ª DPJM desconfiarem da movimentação do advogado, da mulher e da enteada do PM, que tentaram sair da casa do policial, mas foram abordados pelos agentes da corregedoria. 

Barulho da moto foi o motivo do crime

O barulho da moto da vítima foi o motivo do crime. Segundo consta no processo, José passava sempre com o veículo em frente à casa do policial fazendo muito barulho, o que irritava o PM. Testemunhas contaram que, por várias vezes, ambos chegaram a discutir e que o policial teria ameaçado a vítima dizendo 'o que é seu está guardado'.

No dia do crime, José e Jairo estiveram no mesmo bar e o PM matou a vítima logo depois de saírem do estabelecimento. José foi morto, às 23h, com um tiro na cabeça, num ponto de ônibus na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), próximo à passarela do bairro de Santa Bárbara, em Niterói. Ele estava esperando uma amiga e, quando acenava para ela, foi executado. Após o crime, Jairo fugiu em seu carro, um Fiat Uno.

O policial foi encontrado pela equipe da 4ª DPJM escondido no meio do mato em um terreno perto da casa dele após pular o muro na tentativa de escapar da prisão. Ele foi localizado após os policiais da 4ª DPJM desconfiarem da movimentação do advogado do PM, da mulher dele e da enteada que tentaram sair da casa do policial, mas foram abordados pelos agentes da corregedoria.

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