Criminoso nunca foi preso - Divulgação
Criminoso nunca foi presoDivulgação
Por O Dia

Rio - O chefe do tráfico do Morro do Dendê, Fernandinho Guarabu, escapou da polícia após uma troca de tiros na Estrada do Galeão, na Ilha do Governador, na tarde desta sexta-feira. Dois homens, apontados como seguranças do traficante, morreram no confronto. O tiroteio aconteceu após os criminosos serem surpreendidos por policiais civis, que os seguiam desde a Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, em Bonsucesso. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoa a região em busca do traficante e moradores relatam intenso confronto. 

De acordo com a polícia, em um dos carros estaria o Guarabu, também conhecido como LG. Ele teria ido se esconder na Maré após uma ação, na manhã de hoje, do 17º BPM (Ilha do Governador) no Dendê mas, ao perceber que estava sendo seguido, tentou retornar para a comunidade que comanda. O carro onde estaria LG conseguiu escapar pela Rua Grão de Areia e seus ocupantes estão sendo procurados pela PM e a Polícia Civil.

"Foi uma investigação nossa que identificou que em determinado horário e local um bonde de traficantes sairiam da comunidade do Dendê. Os interceptamos, eles reagiram e houve troca de tiros", relatou o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos (DRFA), Alessandro Petralanda. 

Fernandinho Guarabu está foragido - Divulgação

O tiroteio em pleno centro comercial da Ilha, onde existem vários bancos, assustou quem passava pelo local. Postagens em grupos da internet davam conta que o tiroteio teria ocorrido porque os bandidos roubaram um banco nas proximidades, mas o boato foi desmentido pela polícia. Entretanto, a vidraça do banco Itaú acabou sendo atingida por  disparos. De acordo com a assessoria do banco, ninguém ficou ferido. A Estrada do Galeão chegou a ficar engarrafada por conta do incidente.

Os corpos dos homens mortos foram colocados em uma caçamba de um dos carros da Polícia Civil e levados direto para o Instituto Médico Legal (IML) Leopoldina, onde serão periciados.

Já a operação da PM, mais cedo no Dendê, não teve registro de apreensões nem prisões. 

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