Equipes da Cedae atuaram em Belford Roxo, na Baixada Fluminense e em Piedade, na Zona Norte - Reprodução
Equipes da Cedae atuaram em Belford Roxo, na Baixada Fluminense e em Piedade, na Zona NorteReprodução
Por O Dia

Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil (62ª DP, Imbariê) realizam uma operação para prender dois funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) acusados de cobrar propina na realização do serviço em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. São cumpridos contra eles mandados de prisão temporária e de busca e apreensão.

De acordo com o MP, eles fraudavam a fiscalização, a regularização de situações financeiras e pendências de consumidores da empresa, mediante o pagamento de propina. As investigações tiveram início por determinação do juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias e do Ministério Público, com base em informações colhidas nas interceptações telefônicas. Nelas, foi verificado que os dois funcionários se organizaram para cometer crimes contra a administração pública indireta.

As investigações do Gaeco apontam que um dos funcionários é bastante influente na empresa e poderia atrapalhar a produção da prova oral que ainda se fará, e o outro é um vistoriador antigo da concessionária. A prisão dos dois servirá para desbaratar o esquema institucionalizado de corrupção na Cedae de Duque de Caxias.

Além dos mandados de prisão com prazo de cinco dias, os investigadores realizam operação de busca e apreensão no endereço dos acusados, com o objetivo de identificar e qualificar todos os envolvidos no esquema criminoso, assim como individualizar o que cada um fazia e juntar elementos para acrescentar à denúncia.

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