Rio - Uma confusão generalizada, no fim da tarde desta quinta-feira, envolveu guardas municipais, policiais militares e salva-vidas do Grupamento Marítimo de Copacabana, na Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio. De acordo com a Guarda Municipal GM, a confusão começou porque agentes do Grupamento Especial de Praia (GEP) tentaram rebocar carros que estavam estacionados irregularmente em frente ao Posto 7, após denúncia a Central 1746. Os veículos eram de bombeiros e policiais militares que trabalham na região e reagiram mal à ação dos guardas.
Houve bate-boca e PMs que trabalham patrulhando a região foram chamados. No entanto, a confusão só aumentou com a chegada dos militares, que também eram donos de alguns carros, com mais xingamento entre eles.
Um vídeo gravado por um dos guardas (assista abaixo) mostra uma parte da confusão entre os agentes. Nele, é possível ver o momento em que um PM saca uma arma durante a discussão, que acontece com uma troca intensa de ofensas. Também é possível ver um reboque no calçadão, além de carros sem identificação oficial estacionados na área.
Ainda segundo a Guarda Municipal, todos os envolvidos foram para a 14ª DP (Leblon), onde a ocorrência foi registrada como lesão corporal e vias de fato.
"A Guarda Municipal ressalta que é proibido o estacionamento no Arpoador e somente viaturas oficiais e de emergência podem parar no local. Cabe aos motoristas respeitarem o código de trânsito brasileiro e a ordem do agente de trânsito do município", afirmou a assessoria.
Outra versão
De acordo com banhistas, a história teria tido início quando um dos guardas municipais que trabalha na área do Arpoador quis usar o banheiro de cima do posto, para não enfrentar fila, e foi impedido pelo guarda-vidas. A partir disso, a confusão começou porque o guarda municipal queria rebocar apenas o carro de um bombeiro, que estava estacionado irregularmente. Essa versão não foi confirmada pela Guarda Municipal.
Instituições investigam o caso
A Guarda Municipal, a Polícia Militar — através do 23º BPM (Leblon) — e o Corpo de Bombeiros abriram investigações internas para apurar a conduta dos envolvidos na confusão generalizada. A Assessoria da Secretaria de PM informou que, dentro do procedimento, serão analisadas as imagens e as circunstâncias do fato.
O Corpo de Bombeiros disse que o seu procedimento interno será instaurado e gerenciado pela Corregedoria da corporação. "A instituição reforça que não compactua com comportamentos que fogem ao diálogo da boa convivência", fiz a nota.