De acordo com a mãe de Lucas, os acusados colocaram o rapaz na viatura sem nenhum ferimento na cabeça, o que corrobora a versão de execução a caminho do hospital - Reprodução
De acordo com a mãe de Lucas, os acusados colocaram o rapaz na viatura sem nenhum ferimento na cabeça, o que corrobora a versão de execução a caminho do hospitalReprodução
Por O Dia

Rio - A Justiça do Rio determinou o afastamento dos quatro policiais militares acusados pela morte de Lucas de Azevedo Albino, de 18 anos, durante uma operação policial em Costa Barros, na Zona Norte, em dezembro deste ano. O juiz responsável pelo caso também determinou que a mãe da vítima seja ouvida imediatamente, já que a mesma realiza um tratamento para uma doença grave. O crime de execução é investigado, já que a vítima não tinha ferimentos na cabeça quando foi colocado na viatura da PM, segundo a a denúncia.

Na decisão, com base em um pedido do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), do Ministério Público do Rio (MPRJ), o magistrado reforça que os policiais estão proibidos de ter contato com as testemunhas do caso e de portarem arma de fogo, enquanto durarem as investigações. A suspensão das atividades durará enquanto o caso não for concluído. A primeira Audiência de Instrução e Julgamento foi marcada para o dia 25 de fevereiro.

De acordo com o inquérito policial que apura a morte de Lucas, em um posto de gasolina situado na esquina da Avenida Pastor Martin Luther King Jr. com a Estrada de Botafogo, quatro policiais militares lotados no 41º Batalhão de Polícia Militar atiraram em Lucas, causando nele lesões corporais que provocaram a sua morte.

O laudo cadavérico apontou que Lucas foi atingido com dois disparos, um no ombro esquerdo e outro na cabeça. Segundo a mãe do rapaz na Delegacia de Homicídios, que apura o caso, os acusados colocaram a vítima na viatura policial sem nenhum ferimento na cabeça, o que corrobora a versão de execução a caminho do hospital. Para confirmar o fato, ela forneceu à autoridade policial fotografia do momento em que seu filho foi colocado no veículo da Polícia Militar ainda vivo.

 

 

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