Rua do Catete completamente alagada - Severino Silva /Agencia O Dia
Rua do Catete completamente alagadaSeverino Silva /Agencia O Dia
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Cerca de 20 lojas do Catete, na Zona Sul do Rio, vão ficar fechadas nesta quarta-feira, por causa da chuva que atinge o Rio desde a última noite. Um trecho da principal rua do bairro, na altura da Rua Silveira Martins, está completamente alagada há mais de 10 horas. A região é uma das que tradicionalmente alagam quando chove.

"Nós temos um grupo de lojistas no WhatsApp e estamos orientando os comerciantes a não abrir as lojas", conta Wallisom Nascimento, de 31 anos, que faz a segurança de diversos estabelecimentos na região. "Aqui, toda vez que chove, alaga. Os comerciantes já colocaram comportas para a água não entrar nas lojas. Tem lojista que já perdeu tudo".

Equipes da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma) estão no bairro desde a noite de ontem. Dois caminhões da prefeitura tentam retirar a água, mas estão tendo dificuldades. Alguns carros se arriscam a atravessar a rua alagada e já voltou a chover forte na região.

"Outra preocupação é que toda a fiação daqui é subterrânea. Então, alguém pode acabar sendo eletrocutado se encostar em um poste, como já aconteceu", alerta o segurança.

Alguns motoristas se arriscam a encarar o alagamento - Severino Silva /Agencia O Dia

Ilhada

Mesmo com a Rua do Catete alagada desde a última noite, algumas pessoas que trabalham na região saíram de casa para se arriscar. É o caso da supervisora de vendas Mariana Araújo, de 25 anos. Ela trabalha em uma escola de idiomas que fica no trecho alagado e saiu de casa antes das 7h, em Laranjeiras.

Mas Mariana não foi muito longe a acabou ficando ilhada antes de chegar no curso. "Estou ilhada e não consigo chegar lá. O meu chefe também já disse que ele está ilhado em Irajá e que não consegue sair de casa", diz.

No temporal que atingiu a cidade há uma semana, a supervisora enfrentou a água na altura da cintura para deixar a região. "Começou a chover e não soube o que fazer. Teve uma hora que decidi ir embora e a água já estava alta", relembra.

Não há como trafegar pela rua - Severino Silva / Agencia O Dia

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