Ônibus do BRT trafega lotado e com as portas abertas na Avenida das Américas, no Recreio, Zona Oeste do Rio - Daniel Castelo Branco
Ônibus do BRT trafega lotado e com as portas abertas na Avenida das Américas, no Recreio, Zona Oeste do RioDaniel Castelo Branco
Por O Dia

Rio - O usuário do sistema BRT não enfrenta somente os camelôs nas estações. A superlotação dos coletivos articulados é uma dura realidade para quem viaja todos os dias. Além do excesso de passageiros, muitas vezes eles trafegam com as portas abertas.

A diarista Rosane Souza, 55 anos, conhece muito bem a rotina de enfrentar ônibus superlotados. "Teve um tempo que não era tão cheio, dava até para ir sem tanto aperto. Agora, é isso. Gente saindo por todos os lados e vendedores piorando a situação", reclama.

Para a auxiliar de Serviços Gerais Helena Santana, 42 anos, o problema não é só a superlotação. "Já viajei em ônibus do BRT com as portas abertas. Não sei como nunca ninguém caiu. Engraçado é que nenhum motorista deixa de andar com o ônibus. Acho que a vida do passageiro não tem importância, afinal não é parente dele", cobra.

Segundo o BRT muitos passageiros forçam a abertura das portas. Assim que o problema é constatado, o veículo é retirado para manutenção.

Ainda segundo o consórcio, cerca de 70 articulados estão em manutenção devido aos impactos causados pela falta de conservação da pavimentação dos corredores e danos causados por usuários, o que reduz a frota de ônibus em circulação. Quanto à presença de ambulantes nos coletivos, a competência de fiscalização é atribuição da Guarda Municipal.

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