Rio - O prefeito de Niterói Rodrigo Neves teve sua prisão preventiva revogada, na tarde desta terça-feira. Além da liberdade, ele terá o direito de voltar a exercer o cargo. O Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu por acreditar que o Ministério Meia Hora Público não apresentou provas suficientes para incriminar o político.
Em um desdobramento da Operação Lava Jato, Rodrigo Neves foi acusado pelo MPRJ de liderar um esquema que desviou mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos. O dinheiro seria do pagamento de 20% dos valores do reembolso da gratuidade de passagens aos empresários de ônibus dos consórcios Transit e Transoceânico.
A revogação beneficiou mais quatro presos na Operação Alameda, Domício Mascarenhas, ex-secretário municipal, João Carlos Félix Teixeira, presidente do TransOceânico, e João dos Anjos Silva Soares, presidente do Transnit. Todos foram presos durante desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio.
A decisão também impôs medidas cautelares. Os acusados não poderão sair do Rio de Janeiro nem do Brasil, terão os passaportes recolhidos e não poderão manter contato entre eles nem com as testemunhas arroladas pelo Ministério Público. Todos estão também impedidos de deixar a cidade de Niterói por mais de oito dias sem autorização do juízo.
*Com informações da Agência Brasil