Tecnologias são destinadas às Forças Armadas e polícias - Fernando Frazão/Agência Brasil
Tecnologias são destinadas às Forças Armadas e políciasFernando Frazão/Agência Brasil
Por Maria Luisa de Melo

Rio - Uma câmera acoplada ao corpo dos policiais, que grava automaticamente todas as suas ações, a partir do momento que o agente retira o armamento do coldre, e uma blindagem especial para veículos que provoca choques elétricos. Essas são algumas das novidades que serão apresentadas na 12ª edição da maior feira de Defesa e Segurança da América Latina, a LAAD Defence & Security, que começa hoje.

Na lista de novidades da feira estão também um Robô, batizado de Teodor, capaz de desarmar bombas, através de controle remoto; um bloqueador capaz de desativar drones em áreas como o espaço aéreo de aeroportos, garantindo a segurança de áreas que contam com grande aglomeração de pessoas; e até uma máscara, inspirada no personagem Darth Vader, de Star Wars, contra gás, para uso policial, que suporta temperatura de até 1.000 graus.

A feira contará com mais mais de 450 marcas nacionais e internacionais que vão exibir as últimas novidades em soluções, tecnologias, equipamentos e serviços para defesa, segurança pública e corporativa. São esperados mais de 37 mil visitantes de 80 países. Ao todo, 195 delegações oficiais devem passar pelo local.

O setor gera 60 mil empregos diretos e 240 mil empregos indiretos no Brasil e movimenta R$ 202 bilhões por ano (4% do PIB), segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Ainda segundo a Fundação, seis de cada dez reais gastos com segurança ou defesa no Brasil são feitos pelo governo federal (R$ 142 bilhões), principalmente pelas Forças Armadas.

A 12ª edição da Laad Defence & Security ocorre em um momento de otimismo entre os fabricantes quanto ao crescimento desses números nos próximos anos. Além dos exercícios regulares de guerra, controle e observação do território nacional (o quinto maior do mundo), e missões especiais, as Forças Armadas precisam de equipamento e tecnologia para atividades como o controle do tráfego aéreo, construção de obras de infraestrutura, transporte, policiamento em parte das áreas de fronteira, combate ao crime e guarda costeira.

“Nós estamos mais otimistas em relação às perspectivas futuras de aparelhamento das Forças Armadas via fornecimento da indústria brasileira”, diz Glauco Côrte, presidente do Conselho Temático da Indústria de Defesa (Condefesa), órgão consultivo da Confederação Nacional da Indústria.

Com Agência Brasil

 

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