Rio - Eloáh Oliveira Macedo, 8 anos, que teve as pernas cortardas por uma linha chilena ao atravessar uma passarela em Realengo, Zona Oeste Rio, no dia 31 de março, teve a perna amputada hoje, apesar de todos procedimentos dos médicos Hospital Municipal Albert Schweitzer, para salvar o membro.
Segundo Vanessa Oliveira de Souza, mãe da menina, Eloáh tem passado por vários procedimentos. " Estou com o coração partido. Ela não merecia passar pelo que está passando . Nunca imaginei que minha filha ia ficar assim. Os médicos disseram que não havia o que fazer mais para preservar a pe ia rninha dela", disse.
Internada na UTI do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, o estado de saúde da menor é considerado grave, já que a veia femoral da perna esquerda se rompeu. Para auxiliar a circulação do sangue na perna o médicos tiraram uma veia de um dos pés.
Apesar da comercialização de linha chilena ser proibida por proibida por lei, o produto é encontrado no comércio, em estabelecimentos clandestino em casas e até na internet. A linha chilena é encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, é utilizada para cortar a linha de outras pessoas que estão soltando pipa. No entanto, o uso deste tipo de linha tem feito várias vítimas como o porteiro José Wilton da Silva, que no mesmo dia do acidente da menia, foi atingido pela linha, recebendo 14 pontos no pescoço e três na mão.