Suspeitos em carros furaram bloqueio do Exército na Vila Militar, foram baleados e um acabou morto - Divulgação
Suspeitos em carros furaram bloqueio do Exército na Vila Militar, foram baleados e um acabou mortoDivulgação
Por O Dia

Rio - A família de Christian Felipe Santana de Almeida Alves, de 19 anos, que morreu após furar uma blitz do Exército na Vila Militar, em Realengo, Zona Oeste do Rio, na madrugada de sexta-feira (5), contesta a versão do Exército e afirma que o jovem e um menor de 17 anos que pilotava não desacataram as ordens militares. Os dois rapazes saíram de Muriqui, cidade onde moram, e voltavam de um "rolezinho" - um encontro de motociclistas.

“Eles vinham de um rolezinho, sendo que três motos pararam e a dele parece que parou, mas deu um tranco e aconteceu isso. Meu filho não era bandido. Se ele fosse eu nunca ia mentir. Ele era um garoto bom, na hora errada e lugar errado”, disse Flavio Cristiano Melo, pai de Christian, que foi atingido por um tiro de fuzil nas costas.

O jovem chegou a ser levado para o Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos.

Quem pilotava a moto era o adolescente de 17 anos, amigo de Christian. O menor foi ferido no braço e na perna e também chegou a ser levado para o Hospital Albert Schweitzer.

Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) informou que quatro criminosos furaram um posto de bloqueio do Exército na Estrada São Pedro de Alcântara, em Realengo, e que, após desobedecerem sucessivas ordens de parar, "lançaram os veículos contra as sentinelas, que reagiram à injusta agressão".

O CML disse ainda que dois homens conseguiram fugir e que os outros dois - Christian e o menor que pilotava a moto - foram feridos e levados ao hospital.

A nota afirma ainda que a Polícia do Exército foi até o local para fazer a perícia e que um inquérito policial militar será instaurado para apurar todas as circunstâncias.

 
Você pode gostar
Comentários