
Segundo a família da vítima, Joyce saiu de Curicica, Zona Oeste, onde morava, para comemorar um aniversário, com duas amigas, em uma boate voltada para o público LGBT de Madureira. Familiares tiveram acesso a uma foto dela no local. Depois da diversão, as duas amigas foram embora, mas Joyce decidiu encerrar a noite em um bar na Praça Magno. Lá, em um momento, ela foi vista saindo com um homem. Minutos depois, este homem voltou ao bar sem a tatuadora.
"Ela estava na Papa G (boate) e parou para tomar uma cerveja depois. Ela encontrou com esse rapaz e ninguém sabe o que ele fez. O telefone dela sumiu, não tivemos mais notícias. Só as câmeras da localidade vão dizer o que aconteceu", disse Bruno dos Santos, cunhado de Joyce.
"A família está destruída, pois a Joyce era uma pessoa maravilhosa. Todo mundo gostava dela. Foi mais uma vítima dessa violência no Rio", completou Bruno.

Enquanto estavam no Instituto Médico Legal (IML), na Leopoldina, na manhã desta sexta-feira, familiares receberam a informação de uma testemunha que viu Joyce comprar cerveja para o homem com quem estava, com uma quantidade considerável de dinheiro. O homem dizia que não tinha dinheiro, mas, quando voltou ao estabelecimento, sem Joyce, estava com notas.
O sepultamento da tatuadora está previsto para a tarde deste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.