Joyce Vargas foi encontrada morta, nesta quinta-feira, próximo ao viaduto Negrão de Lima, em Madureira - Reprodução Facebook
Joyce Vargas foi encontrada morta, nesta quinta-feira, próximo ao viaduto Negrão de Lima, em MadureiraReprodução Facebook
Por LUIZ PORTILHO
Rio - A tatuadora Joyce Vargas, de 31 anos, que estava desaparecida desde domingo, foi encontrada morta nesta quinta-feira, perto das torres de alta tensão de um terreno que fica próximo ao viaduto Negrão de Lima, em Madureira, na Zona Norte. O corpo estava em estado avançado de decomposição. Por isso, ainda não há definição da causa da morte. A Delegacia do Homicídios (DH-Capital) investiga o caso.

Segundo a família da vítima, Joyce saiu de Curicica, Zona Oeste, onde morava, para comemorar um aniversário, com duas amigas, em uma boate voltada para o público LGBT de Madureira. Familiares tiveram acesso a uma foto dela no local. Depois da diversão, as duas amigas foram embora, mas Joyce decidiu encerrar a noite em um bar na Praça Magno. Lá, em um momento, ela foi vista saindo com um homem. Minutos depois, este homem voltou ao bar sem a tatuadora.


"Ela estava na Papa G (boate) e parou para tomar uma cerveja depois. Ela encontrou com esse rapaz e ninguém sabe o que ele fez. O telefone dela sumiu, não tivemos mais notícias. Só as câmeras da localidade vão dizer o que aconteceu", disse Bruno dos Santos, cunhado de Joyce.

"A família está destruída, pois a Joyce era uma pessoa maravilhosa. Todo mundo gostava dela. Foi mais uma vítima dessa violência no Rio", completou Bruno.

Joyce tirou foto dentro da boate em que estava no domingo - Reprodução


Enquanto estavam no Instituto Médico Legal (IML), na Leopoldina, na manhã desta sexta-feira, familiares receberam a informação de uma testemunha que viu Joyce comprar cerveja para o homem com quem estava, com uma quantidade considerável de dinheiro. O homem dizia que não tinha dinheiro, mas, quando voltou ao estabelecimento, sem Joyce, estava com notas.

O sepultamento da tatuadora está previsto para a tarde deste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.