Marcela tinha 26 anos e era filha de um inspetor penitenciário - Reprodução Facebook
Marcela tinha 26 anos e era filha de um inspetor penitenciárioReprodução Facebook
Por O Dia
Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) encontraram uma bolsa com documentos e roupas da advogada Marcela de Souza Oliveira, de 26 anos, na margem do Rio Iguaçu, em Nova Iguaçu. Os policiais chegaram até o local após uma informação de que um pescador teria encontrado um corpo boiando na região. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas nada foi encontrado no local e equipes realizam buscas na água e na mata do entorno.
Marcela desapareceu na última segunda-feira ao deixar a casa do namorado, William dos Santos, em direção a casa dos pais. A jovem ficou dormindo em casa quando William saiu para trabalhar por volta das 7h20. Os pais de Marcela foram até a residência depois que ela não apareceu para almoçar. A advogada avisou que ficaria no imóvel para dar comida às cadelas e teria saído cerca de uma hora depois.
Publicidade
"Minha sogra falou que ela ficaria mais um pouco para dar comida para minhas cachorras, que ela era apaixonada. Eu deixei dinheiro para ela ir embora de ônibus. Quando fui à noite buscar a chave da casa nos pais dela, ela ainda não tinha chegado", contou o namorado de Marcela.

William mora na Estrada Federal do Tinguá, a cerca de três quilômetros da residência da família da namorada. Segundo ele, algo pode ter acontecido no trajeto de sua casa até o ponto de ônibus, uma distância de 500 metros. A família já procurou por notícias em hospitais e até no Instituto Médico Legal (IML), mas não teve obteve notícias.

"Creio que aconteceu alguma coisa nesse trajeto até o ponto. A polícia já esteve aqui, perguntou para todos e ninguém viu nada", falou. Segundo ele, Marcela usava uma blusa branca e uma calça jeans no dia do desaparecimento. Atualmente, a jovem estava estudando em casa para concursos públicos e fazendo autoescola para conseguir a carteira de habilitação.
O caso foi registrado na 58ª DP (Nova Iguaçu), e depois encaminhado para da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que possui um setor especializado em pessoas desaparecidas. A especializada ainda não deu informações sobre a investigação. 
Publicidade