Moisés Herculano da Silva Rocha tinha um mandado de prisão em aberto desde maio pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico
DJ Mazoi da Penha tinha um mandado em prisão em aberto por tráfico de drogas e associação para o tráfico Reprodução
Por O Dia
Rio - A Polícia Militar prendeu na tarde de domingo o DJ Mozai da Penha. Moisés Herculano da Silva Rocha era foragido da justiça desde maio deste ano. Ele foi preso por policiais da UPP Fé Sereno em Olaria, na Zona Norte do Rio. O DJ vinha sendo monitorado pelo serviço de inteligência da unidade.
Ele foi encaminhado à 21ª DP (Bonsucesso).
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Moisés Herculano da Silva Rocha é réu com outras 20 pessoas no processo que responde. O DJ tinha um mandado de prisão em aberto pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
DJ Mazoi da Penha foi preso em Olaria, Zona Norte do Rio, no domingo - Divulgação
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A prisão acontece na semana em que o STF analisa um recurso de um pedido de Habeas Corpus para o DJ Rennan da Penha. Preso desde abril, Renan dos Santos, 26, está na penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, no Complexo de Gericinó. O pedido é analisado pela 1ª Turma do Supremo por meio de Plenário Virtual.
Os ministros têm até a próxima quinta-feira, 29 de agosto, para julgar o recurso da defesa. A ministra Rosa Weber negou monocraticamente o pedido de habeas corpus em abril. Na ocasião, a ministra justificou que a prisão não violava os princípios constitucionais, já que Rennan foi condenado em segunda instância. Agora, todos os ministros da 1ª Turma analisarão o pedido.
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Compõem a Primeira Turma do Supremo os ministros Luiz Fux (presidente), Marco Aurélio, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Rennan da Penha foi condenado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio a seis anos e oito meses de prisão apontado como 'olheiro' e acusado de organizar o Baile da Gaiola, que acontecia no Complexo da Penha, para beneficiar a atividade criminosa.
O funkeiro já havia sido preso neste processo em 2016 e, em seguida, absolvido na primeira instância por falta de provas. O Ministério Público entrou com recurso e a sentença foi revertida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no dia 20 de março.