Curso para comunidades terapêuticas qualificou 60 profissionais nesta terça - Divulgação
Curso para comunidades terapêuticas qualificou 60 profissionais nesta terçaDivulgação
Por O Dia
Rio - A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio abriu o calendário de setembro com a qualificação de boas práticas em comunidades terapêuticas. Com o auditório lotado, o encontro reuniu 60 funcionários e administradores do setor nesta terça-feira.
Ao todo, são 1.850 vagas oferecidas somente este mês para profissionais das áreas de saúde, alimentos e zoonoses. As aulas acontecem na Rua do Lavradio, 180, na Lapa, e nas inspetorias regionais da Vigilância. O próximo curso para o comunidades terapêuticas será em 11 de novembro. O cronograma das atividades e a cartilha com o conteúdo de todas as qualificações estão em https://bit.ly/2I4zZOx, com inscrições pelo e-mail geducavisa@gmail.com.

Responsável pelo curso, a enfermeira Maria Claudia Ângelo, que integra a equipe da Coordenação de Saúde da Vigilância, diz que, somente este ano, cerca de 500 pessoas já receberam essa capacitação fundamental para o dia a dia nas comunidades terapêuticas.
Publicidade
"Os trabalhos oferecidos nas comunidades terapêuticas são direcionados a dependentes químicos de álcool, drogas e outras substâncias psicoativas. Então, orientamos sobre os cuidados fundamentais no manuseio da alimentação, medicação e asseio dessas pessoas. E além dos donos das clínicas, que muitas vezes são padres, madres e pastores, os próprios pacientes procuram o curso para ter mais conhecimentos, e acabam se tornando sentinelas, pois compartilham com companheiros de tratamento o conteúdo que aprendem na capacitação", explica Maria Claudia.


Administrador da comunidade terapêutica Jesus é o Caminho, em Senador Camará, na Zona Oeste, Jorge Luiz da Silva participou pela segunda vez da capacitação, ressaltando a importância de acompanhar os encontros.

"A cada aula tem uma novidade. A Vigilância se tornou para mim um canal de conhecimento, o que muito me ajuda com a rotina das pessoas que acolhemos em nossa casa. São dependentes químicos, moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade, entre outras que precisam de cuidado especial", destaca Jorge Luiz, mais conhecido como o pastor Jorgão.