Chacina em Itaboraí aconteceu em janeiro deste ano  - Reprodução TV Globo
Chacina em Itaboraí aconteceu em janeiro deste ano Reprodução TV Globo
Por O Dia
Rio - O Ministério Público do Estado (MPRJ) denunciou cinco pessoas por uma série de assassinatos cometidos em Itaboraí, na Região Metropolitana, no dia 20 de janeiro. Quatro pessoas já foram presas durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Salvator. 
Felipe César dos Santos, o Pietro; Felipe Pereira Souza, conhecido como Felipe Reboque; Osmar da Silva Gomes, o Thirso; Alexandre Loback Geminiani, o Playboy; e Thalisson Gomes de Oliveira são acusados pelos homicídios de nove pessoas. Playboy está foragido.

Todos os crimes aconteceram no dia 20 de janeiro deste ano, em diferentes horários e lugares. De acordo com a denúncia, as vítimas foram mortas por vingança, para dar uma suposta “resposta” ao assassinato de um policial militar, ocorrido dias antes, apesar de as vítimas não terem qualquer envolvimento com o caso.
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Além disso, aponta a denúncia do MP, os homicídios foram praticados com objetivo de disseminar o terror por parte dos denunciados e da organização criminosa que eles integravam, visando, assim, impor os serviços ilegais explorados pela organização.

O primeiro homicídio foi cometido próximo à comunidade do Rato Molhado, às 19h15, contra Lucas Eduardo Ferreira de Brito e Pablo Damasceno Esteves – esse último sobreviveu, mesmo atingido por tiros. O segundo homicídio ocorreu às 19h30, em Manilha, contra Vanderson dos Santos.

Um pouco mais tarde, por volta das 23h, em Marambaia, os denunciados atiraram contra Alan Patrick Pinto Vicente, Ana Paula Ferreira Dos Santos, Jerônimo Marcelo Pinheiro Amorim, Débora Rodrigues Baptista, Michael Douglas da Silva Machado e Hércules de Souza Costa – desses, sobreviveram apenas Ana Paula e Jerônimo, apesar de atingidos. Em seguida, por volta das 23h30, assassinaram ainda Rodrigo Avelino Braga, Gabriel Trigueiro de Oliveira e Renan Trigueiro de Almeida.

Segundo a denúncia, os crimes “foram cometidos em típica atividade de grupo de extermínio”. Além da denúncia por homicídio, o MPRJ requereu a prisão preventiva deles.