O vereador Ismael Breve e seu filho, Thiago Marins; e os jornalistas Romário Barros e Robson Giorno  - Fotos: Reprodução
O vereador Ismael Breve e seu filho, Thiago Marins; e os jornalistas Romário Barros e Robson Giorno Fotos: Reprodução
Por Thuany Dossares

Rio - A Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo investiga se integrantes de uma milícia que atua em Maricá foram contratados para assassinar o vereador da cidade Ismael Breve de Marins (DEM), de 59 anos; seu filho, Thiago André de Marins, 33; além de Romário Barros, 31; e Robson Giorno, ambos donos de veículos de notícias locais. Crimes ocorreram entre maio e agosto.

De acordo com a perícia técnica, em todos os crimes, os autores dos disparos usaram um revólver calibre 38. A especializada está realizando confronto balístico para tentar confirmar se a mesma arma foi usada nas mortes.

Segundo investigadores da Polícia Civil, o revólver calibre 38 é muito utilizado por milicianos, justiceiros e matadores de aluguel. "É uma arma que faz o perfil deles. Traficantes, por exemplo, usam mais pistolas, principalmente calibre 9mm", explicou um agente. A DH não descarta a possibilidade de as mortes terem sido motivadas por uma questão política. No entanto, os agentes ainda investigam quem seria o mandante.

Miliciano preso no Rio

Agentes da 44ª DP (Inhaúma) capturaram mais um integrante da quadrilha de Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando Curicica. Fabiano Vieira da Rocha, o Fabi, foi preso no Recreio, na Zona Oeste do Rio.

Ele é apontado como um dos principais integrantes da milícia que atua em Jacarepaguá. Contra ele havia três mandados de prisão por organização criminosa, estupro e roubo qualificado.

 

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