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Primeira refinaria de petróleo do país, inaugurada em 1954, antes mesmo da Petrobras, Manguinhos já sofreu ofensiva do Governo do Rio. Em 2012, o então governador Sergio Cabral (preso e condenado a mais de 234 anos por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e outros crimes) publicou decreto que desapropriava o terreno onde funciona o parque de produção da empresa, na Avenida Brasil.

Na ocasião, Cabral alegou que o objetivo era construir na área um projeto habitacional para a população de baixa renda. Em 2014, o ministro do STF, Gilmar Mendes, anulou o decreto, que já se encontrava suspenso desde o ano anterior por decisão do próprio magistrado.

No despacho, Gilmar Mendes acatou o argumento do fundo de investimentos Perimeter, um dos acionistas da refinaria, que alegou que o prédio desapropriado é de propriedade da União, com direito a uso concedido à refinaria mediante autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desta forma, o estado do Rio não poderia encerrar o funcionamento da empresa.

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