A investigação começou com denúncias anônimas encaminhadas à 54ª DP, informando que os feirantes estavam sendo obrigados a pagar para poderem vender seus produtos. Quem não pagasse, era ameaçado de morte e obrigado a retirar sua barraca do local. Após dois meses de investigações, os policiais constataram que as cobranças eram feitas a mando de Roberto Berko de Araújo, o Betão de Areia Branca, conhecido miliciano do local que, mesmo preso por homicídio, continua exercendo grande influência no bairro.
Fabio foi preso em flagrante, quando cobrava os feirantes e estava recebendo o pagamento de um deles. Com o preso, foi arrecadado certa quantia em espécie que ele já havia recebido como pagamento de outros feirantes. Ele confessou que arrecadava dinheiro para Betão de Areia Branca.