Consumidores poderão negociar suas dívidas com algumas empresas
 - Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Consumidores poderão negociar suas dívidas com algumas empresas Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Por Maria Luisa de Melo
Em primeira votação na Câmara Municipal, os vereadores presentes aprovaram, por 43 votos, o projeto de lei complementar para que a Prefeitura do Rio reassuma a administração da Linha Amarela. Hoje a via é operada pelo consórcio Lamsa. O projeto apreciado pela Câmara foi proposto pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) e voltará a ser votado na Casa em segunda discussão. Só nesta etapa, poderá receber emendas. Para ser aprovado em primeira discussão, o projeto precisava de maioria simples. Ou seja, 26 votos.   
A discussão do polêmico projeto foi acalorada. Primeiro a subir na tribuna, o vereador Paulo Messina (PRTB), ex-secretário da Casa Civil, criticou o projeto e deixou o plenário dizendo que não participaria daquele tipo de votação. Foi duramente criticado por colegas, incluindo aqueles que não integram a base do governo. 
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Uma das 12 vereadoras que subiu à tribuna para falar, Tânia Bastos (PRB), da base do governista, disparou contra Messina (PRTB). 
"Messina se comportou como um menino que toca a campainha e sai correndo (...)", disse ela em referência ao vereador ter deixado o plenário depois de falar e evocou a sambista Beth Carvalho. "Minha querida amiga já cantava 'você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão!", completou, segurando um copo de suco de maracujá, que disse ter levado ao plenário para se acalmar.
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Entenda o caso

O ponto central da discórdia é o lucro auferido pela empresa, acima do estabelecido em contrato, que, segundo a prefeitura, é de R$ 1,6 bilhão e, segundo o Tribunal de Contas do Município (TCM), de R$ 480 milhões, o que se reflete no preço da tarifa de pedágio, de R$ 7,50 em cada sentido da via, que liga a Barra da Tijuca ao centro e ao Aeroporto Internacional do Galeão.
Com Agência Brasil