Presidente da República, Jair Bolsonaro - Valdenio Vieira / Presidência da República
Presidente da República, Jair BolsonaroValdenio Vieira / Presidência da República
Por O Dia
Rio - O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, neste sábado, que recolheu toda a memória da secretária eletrônica de seu condomínio na Barra da Tijuca. "Nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de anos, a voz não é minha. Não é o seu Jair", afirmou.
Bolsonaro afirmou que "acionou" o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para "tratar" do caso junto ao procurador-geral da República, Augusto Aras. "O tratamento com Aras foi via ministro da Justiça", garantiu.
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Ainda assim, ele acusou o delegado da Polícia Civil responsável pelo Caso Marielle de ser "amiguinho" do governador do Rio, Wilson Witzel – apontado pelo presidente como o responsável do vazamento do depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra. 
Bolsonaro é vizinho do PM aposentado Ronnie Lessa, preso por ser o principal suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). De acordo com o depoimento do porteiro do condomínio, o outro suspeito de assasiná-la, o ex-PM Élcio de Queiroz, disse, na portaria do Vivendas da Barra, em 14 de março de 2018, que iria para a casa de Bolsonaro. De dentro da casa do então deputado federal, alguém teria liberado a sua entrada. Queiroz então teria ido à casa de Lessa para, horas depois, ambos assassinarem Marielle. 
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O presidente se diz vítima de perseguição da mídia e da oposição e reiterou que estava em Brasília, e não na sua casa, no dia 14 de março de 2018.
*Com informações do Estadão Conteúdo