
Em nota, o sindicato diz que não houve notificação oficial para o término da greve e que não há, portanto, suspensão da paralisação. Segundo o texto, para que a greve termine, é necessária a realização de uma assembleia em que servidores votem para avaliar se suspendem ou mantêm o movimento.
O diretor-geral do Degase, Márcio de Almeida Rocha, informou que foram atendias de imediato três reivindicações da categoria: o pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS), a implementação imediata do porte de armas para os agentes de segurança socioeducativos e o concurso público que se destina a preencher os cargos efetivos em vacância, já em fase de implementação do edital.
A única reivindicação não atendida foi a progressão funcional, questão que está sendo tratada com a Casa Civil, por conta do Regime de Recuperação Fiscal do Estado, explicou Rocha.
Liminar da Justiça
"A greve dos servidores, iniciada nos primeiros minutos desta terça-feira, paralisou 25 unidades do Degase. Foram afetadas atividades escolares e de cursos profissionalizantes, visitação aos internos, transferências de unidades, realização de audiências públicas, escolta e a condução a hospitais para consultas ambulatoriais (exceto em casos de emergência), atividades externas e utilização de viaturas (exceto para diligências relacionadas aos flagrantes de atos infracionais)", diz Tavares, na decisão.