Cacau Protásio: alvo de racismo - Reprodução / Instagram
Cacau Protásio: alvo de racismoReprodução / Instagram
Por MARIA INEZ MAGALHÃES
 Rio - A atriz Cacau Protásio deixou a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na Lapa, Região Central do Rio, às 12h45. Ela passou a manhã prestando depoimento sobre os ataques racistas e gordofóbicos que sofreu pelas redes sociais.
O crime foi registrado na Decradi como injúria por preconceito previsto no artigo 140 do Código Penal, parágrafo terceiro. A pena é de um a três anos de prisão e multa.
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Cacau não quis dar entrevista. As ofensas estão circulando em um áudio, atribuído a um bombeiro militar, após a atriz gravar cenas da comédia "Juntos e enrolados", no Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Rio, no último domingo. Nela, a atriz interpreta uma sargento da corporação. 
"Ele espalhou o vídeo com um áudio me xingando de negra, gorda e filha da puta. Racismo é preconceito e isso é muito triste. Não entendi por que tanto ódio", disse a atriz em duas redes sociais. As informações foram dadas com exclusividade pela colunista do DIA Fábia Oliveira. 
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Segundo informações, Cacau constou em depoimentos os fatos que já foram veiculadas pela mídia. Agora, os policiais vão analisar o procedimento para saber se houve ou não crime militar.
Se for comprovado que o fato foi cometido por um bombeiro, o registro será enviado ao Corpo de Bombeiros, que passará a ser o responsável pela investigação feita por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).  
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Pelas redes sociais, Cacau recebeu apoio de famosos, que se revoltaram com os ataques à atriz.
O Corpo de Bombeiros abriu procedimento para apurar o caso.