Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em Copacabana - Ricardo Cassiano
Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em CopacabanaRicardo Cassiano
Por Larissa Esposito*
Rio - Para muitos donos de bichinhos de estimação, os pets são partes indispensáveis da família e a ideia de perdê-los é muito dolorosa. Mas agora essa preocupação pode ser eliminada com a ação que a Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) está promovendo para microchipagem de cães e gatos com cadastro no Registro Geral de Animais (RGA).

Hoje, a primeira ação aconteceu no posto 5 de Copacabana. O baixo custo do procedimento também é bastante atrativo: apenas R$ 25. As medidas são importantes para, em caso de fuga, facilitar a localização dos animais, como aponta Márcia Rolim, médica-veterinária e subsecretária da Subvisa. "Também favorece a posse responsável. A gente consegue identificar o animal que foi abandonado e achar o seu dono, já que isso é crime", explica.

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Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em Copacabana Ricardo Cassiano
Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em Copacabana Ricardo Cassiano
Prefeitura do Rio em campanha de chipagem de animais em Copacabana, Zona Sul do Rio Ricardo Cassiano/ Agência O Dia
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Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em Copacabana Ricardo Cassiano
Campanha da Prefeitura do Rio de chipagem de animais em Copacabana Ricardo Cassiano


Para ficar mais tranquila, a advogada Martha Mariotti, de 40 anos, levou o pequeno Gluck, um cachorro da raça Yatsu, para ser microchipado. "Acho muito importante ter [o microchip] não apenas pela localização, mas também para registro do animal. É uma raça que tem muitos animais parecidos, então não quero perder o meu bichinho", comentou.

"A chipagem é uma ação de saúde muito importante. E poder ter este serviço por R$ 25 é mesmo tudo de bom. Em uma clínica particular, a gente gastaria quase R$ 2 mil", comemorou a tradutora Bruna Peixoto que conseguiu chipar seus três cães e dois gatos por R$ 125 na semana passada, no evento na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

Quem não conseguiu aproveitar a ação, pode recorrer à Vigilância Sanitária no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, em São Cristóvão, ou no Centro de Controle de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz. Em janeiro, os atendimentos externos e itinerantes serão em Paquetá e no Aterro do Flamengo. A área da Tijuca vai receber o serviço em fevereiro.
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A Subvisa realiza ainda, até março, a campanha Vigilância no Verão. Equipes fiscalizarão procedimentos higiênico-sanitários em estabelecimentos como hotéis, restaurantes, padarias, quiosques e barracas de praia de ambulantes. Além disso, a galera que for curtir uma praia vai receber folhetos com alertas sobre medidas básicas de prevenção de riscos à saúde pública.
"Nesta época, a cidade recebe muitos turistas, é período de férias escolares e também de muitos eventos", aponta Fátima Dias, médica-veterinária da Subvisa. "Por isso, é muito importante que todos estejam de olho em tudo, na higiene dos locais, dos funcionários e dos alimentos, na rotulagem completa e até nas temperaturas de conservação dos produtos."

A Vigilância vai participar em praias do Leme ao Recreio, com parceria da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). Equipes de outros órgãos também estarão presentes, como a Coordenadoria de Controle Urbano (CCU, da Secretaria Municipal de Fazenda). Comlurb e a Guarda Municipal do Rio (GM-Rio).
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*estagiária sob supervisão de Bete Nogueira