Matheus: suspeito de matar PM - Arquivo pessoal
Matheus: suspeito de matar PMArquivo pessoal
Por Beatriz Perez
Rio - A Justiça do Rio determinou na quarta-feira a soltura de um motoboy preso como suspeito de participar da morte de um sargento do Bope no Caju, Zona Norte do Rio. Matheus Rabello Chamarelli, 25 anos, é atendido desde 2016 pela Defensoria Pública por indícios de que seja perseguido por policiais do 4º BPM (São Cristóvão).
O pedido de revogação da prisão temporária, para que Matheus respondesse ao processo em liberdade, foi atendido. Como o Ministério Público não se opôs à soltura, a Justiça concedeu a liberdade. 
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A Defensoria Pública do Rio também apresentou registros do aplicativo de entrega em que Matheus trabalhava que apontam que ele voltou da última entrega em Copacabana às 23h40 na noite do crime. O confronto no Caju ocorreu por volta de 1h da madrugada. 
"Argumentamos que ele está colaborando com a investigação, tem endereço conhecido e o Ministério Público não se opôs à soltura", informou a Defensoria.
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As investigações sobre o caso continuam. "Ele continua disposto a colaborar no que for preciso", acrescentou o órgão.
Matheus já havia sido preso por duas vezes pelo 4º BPM (São Cristóvão). Em ambas, foi absolvido pela Justiça. Em duas audiências de custódia ele foi julgado pela mesma juíza, que, na segunda vez, mandou oficiar a Corregedoria da Polícia Militar, conta a defensora. "Desde 2016, ele teve dois processos arquivados sem oferecimento de denúncia e quatro absolvições", conclui a Defensoria.

Polícia chegou a Matheus por denúncia sobre cachorro
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No dia seguinte ao confronto que feriu o sargento do Bope, Matheus foi alvo de uma denúncia porque seu pitbull estaria solto sem focinheira. Na delegacia de São Cristóvão, ele foi reconhecido por um policial por ter participado do confronto que resultou na morte do PM. "Ele mora em uma vila (na Quinta do Caju) e nunca tinha tido problema com os vizinhos por causa do cachorro", diz o órgão.
Matheus foi preso em casa pela Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) na manhã de segunda-feira de 27 de janeiro. Além dele, um homem acusado de participação de uma morte em São Paulo foi capturado na ação. Ele não teve a identidade revelada.

O sargento Rostan foi baleado durante uma operação na comunidade da Zona Portuária do Rio. Ele ficou internado no Hospital Central da PM, no Estácio, onde passou por uma cirurgia, até sábado, 25 de janeiro, quando não resistiu aos ferimentos.