Segundo a unidade de saúde, no momento do incêndio, havia cerca de 500 pessoas no prédio, entre funcionários, acompanhantes e pacientes, com 103 internados. Após a tragédia, 20 colaboradores também precisaram de internação. Do total de pessoas afetadas pelo incêndio, apenas uma parte pediu indenização, principalmente familiares de pessoas que morreram. O hospital não informa quantos ainda estão em negociação.
"Paralelamente aos acordos, o Hospital Badim procurou, desde o início do fato, apoiar às vítimas e seus familiares, respeitando e acolhendo suas necessidades. Passados cinco meses, o hospital mantém aberto os canais de suporte por meio do qual vêm atendendo as mais diversas demandas dos envolvidos", a unidade informou em nota.
Demissões
Segundo o hospital, foram feitos "todos os esforços para manter todo o seu quadro de pessoal".
"No entanto, infelizmente, não temos mais condições de continuar com todos os colaboradores, o que lamentamos profundamente, por serem profissionais qualificados e comprometidos. Reiteramos que todos os esforços foram feitos para que boa parte deles fosse aproveitada na unidade 2 do Badim, reaberta em 14 de outubro. Porém, havia excesso de pessoal para o número de leitos", defendeu.
As investigações para apurar as circunstâncias do incêndio seguem na 18ª DP (Praça da Bandeira).