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O menino voltou no primeiro dia de aula acompanhado da equipe de O DIA e de seu pai de santo, Rinaldo Araújo. E a história foi diferente.

"O diretor-adjunto, Bruno, nos ouviu, se desculpou pela funcionária e conduziu G. à sala e ainda perguntou sobre restrições religiosas. Mesmo assim, notamos que falta capacitação dos servidores", reclamou o babalorixá.

"Me senti constrangido por correr o risco de perder a minha vaga, mas depois foi tudo diferente, fui bem tratado por todos", comprovou G.

A Secretaria de Educação (Seeduc) se posicionou por nota. "A Secretaria repudia qualquer ato de intolerância e preconceito, e orienta que suas unidades de ensino sejam espaços de liberdade e respeito à diversidade e que atuem sempre no intuito de combater qualquer violação a esses direitos inalienáveis a toda sociedade. Portanto, a Seeduc abrirá uma sindicância para apurar o caso e, se necessário, tomar as medidas cabíveis", informou.

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