Rio,03/03/2020-MARACANA,materia sobre corona virus ,na foto.grupo de estudantes .Foto: Cleber Mendes/Agência O Dia - fotos de Cléber Mendes
Rio,03/03/2020-MARACANA,materia sobre corona virus ,na foto.grupo de estudantes .Foto: Cleber Mendes/Agência O Diafotos de Cléber Mendes
Por Rachel Siston*

Em tempos de coronavírus, álcool gel no bolso, lavar sempre as mãos e cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir já se tornaram parte do dia a dia. Entretanto, ainda que se tome todos os cuidados para não contrair o vírus, há situações em que não dá para evitar o contato com possíveis transmissores, principalmente quando se fala de amor.

Com o aumento dos casos do novo coronavírus, até sites de relacionamentos já notam mudança de padrão nas investidas românticas. Segundo o site 'Meu Patrocínio', tem sido comum 'sugarbabies' - jovens mulheres ou rapazes atraentes que buscam parceiros ou parceiras com mais idade e bem-sucedidos para se relacionar - estão monitorando possíveis parceiros pelas informações de viagens, sobretudo internacionais: escalas, pousos e permanência nas cidades com maior e menor risco de contaminação, incluindo a origem dos voos. 

A CEO e fundadora do site, Jennifer Lobo, sempre alerta aos cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta: "Você não vai parar a sua vida e o seu relacionamento amoroso por causa do coronavírus. Mas, se puder, certifique-se de que tudo esteja bem com o seu parceiro ou parceira antes de efusivas demonstrações físicas de afeto", afirma Lobo.

O site orienta, ainda, aos 'sugars' que não têm como evitar contato físico, as melhores maneiras de se prevenir: "Shows com mais de 5 mil pessoas, nem pensar. Inevitável o toque, o beijo e o abraço no momento do encontro, mas, sem muita aproximação e contato físico. A noite vai se estender? Pense duas vezes", explica o site, que conta, atualmente, com 1,8 milhão de 'sugarbabies' femininos, 638 mil masculinos, 279 mil 'sugardaddies' e 48 mil 'sugarmommies' (a versão feminina dos 'daddies').

 

O jeitinho carioca para driblar o coronavírus
Publicidade
Os jovens cariocas também já adotaram seus próprios protocolos para fugir do coronavírus. "Já não tenho ido mais a baladas e barzinhos. Estou evitando lugar com muita gente. Já bastam o transporte público e a faculdade, que não tem como evitar", disse a estudante de Direito Vitória Lélis, de 18 anos.
"Minha mãe tem me alertado sobre os riscos de ficar em locais com muita aglomeração. Eu tento não ter muito contato físico e estar sempre com as mãos limpas", completou a também estudante de Direito Laura Vaz, 18.
Publicidade
Contato proibido
No grupo de amigos da estudante de Ciências da Computação Bruna Café, de 18 anos, o contato físico está proibido: "A gente sabe bem as precauções que tem que tomar. A gente usa bastante álcool gel e não fica se encostando muito. Os locais com muita gente, nós já evitávamos, agora mais ainda", brincou Bruna.
Publicidade
O infectologista Edmilson Migowski explica que os casos de outras doenças transmitidas entre casais são maiores que a de coronavírus e ressalta que a melhor maneira de evitar o contágio é seguir o protocolo de prevenção.
"A incidência de gripe, herpes, sarampo, catapora e até cáries ultrapassam a de coronavírus entre casais. É mais provável o jovem pegar a doença de uma pessoa mais velha, do que de alguém da própria idade. Para evitar a contaminação o ideal é seguir o protocolo que a gente já conhece e evitar contato físico", afirma o infectologista.
Publicidade
Você pode gostar
Comentários