Rio tem primeiros casos de transmissão local do coronavírus
Pacientes são um homem de 72 anos e sua esposa de 68, ambos da capital
Por O Dia
Rio - A Secretaria estadual de Saúde informou, no início da manhã desta quinta-feira, o primeiro caso de transmissão local do novo coronavírus (covid-19). Os pacientes desses casos são homem de 72 anos da capital e sua esposa de 68. Os dois estão em isolamento domiciliar, com o quadro de saúde estável. Com isso, o número de casos de infectados no estado passa de 13 a 15.
Por causa da transmissão local da doença, o Rio passa para o nível 1 do plano de contingência do coronavírus. O nível 1 prevê a disponibilidade de 206 leitos exclusivos para o tratamento de casos graves de pessoas infectados em hospitais, incluindo unidades públicas de saúde.
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"Este sãos os primeiros casos no estado de pacientes que não estiveram em países com transmissão comunitária. Como já havia alertado, estávamos esperando que isso acontecesse em breve. No entanto, ressalto que não há motivo para pânico", alerta o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos.
No mês passado, a Secretaria de Saúde elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar uma possível epidemia do coronavírus no Rio. O plano tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade do governo do estado. Os demais níveis de acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de segurança para conter a transmissão de pessoa para pessoa, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.
Caso alguém apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma como preconizam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.
Os níveis
. Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados
. Nível 1 – Transmissão local
. Nível 2 – Transmissão comunitária, que ativará outros leitos para assistência de casos graves
. Nível 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas