Sobe para 31 casos confirmados de coronavírus no Rio
Segundo secretaria, há 94 casos suspeitos de Covid-19 no estado
Por O Dia
Rio - Subiu para 31 o número de casos confirmados de coronavírus no Rio de Janeiro, segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta segunda-feira. Neste domingo, o número de casos do Covid-19 era 24 no estado. Há 94 casos suspeitos no estado, ontem, havia 95.
Nesta manhã, a pasta informou que registrou o primeiro caso de paciente infectado pelo novo coronavírus com o quadro de saúde gravíssimo. Trata-se de um médico de 65 anos, que está internado em um hospital particular da Zona Norte da capital.
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De acordo com a secretaria, os casos confirmados estão distribuídos da seguinte maneira: Rio de Janeiro (29), Niterói (1) e Barra Mansa (1). A SES disse ainda que registrou os primeiros casos de transmissão comunitária na capital fluminense.
Governador vai declarar situação de emergência
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O governador do Rio, Wilson Witzel, vai declarar, nesta segunda-feira, situação de emergência em todo o Estado. De acordo com o governador, shoppings vão abrir em apenas um turno, com funcionamento apenas da praça de alimentação — que só poderão ter um terço das mesas ocupadas. O mesmo critério será aplicado a bares e academias serão fechadas, bem como pontos turísticos. O decreto será publicado ainda nesta segunda-feira e entrará em vigor após a liberação de dinheiro do governo federal. Segundo o governador, não há prazo para o fim do período.
Witzel informou ainda que a situação de emergência facilita a contratação de hospitais, serviços e pessoas em caso de necessidade. A medida é caracterizada pela iminência de danos à saúde e aos serviços públicos. O governador alertou ainda que, por conta da redução nos setores comércio e serviços, várias demissões de trabalhadores devem acontecer.
Plano de contingência
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No mês passado, a SES elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar uma possível epidemia de coronavírus no Estado do Rio.
O plano tem a intenção de sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual de governo. Os níveis de acionamento (zero, um, dois e três) foram organizados de acordo com parâmetros epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de segurança para conter a transmissão humano a humano, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde. Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, ela será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma como preconizam a OMS e o Ministério da Saúde.
Os níveis
- Nível Zero – Casos importados notificados ou confirmados. - Nível 1 – Transmissão local de coronavírus no estado do Rio de Janeiro. - Nível 2 – Transmissão comunitária, que ativará outros leitos para assistência de casos graves. - Nível 3 – Quando as ações e atividades orientadas para serem realizadas no nível 2 de ativação forem insuficientes como medidas de controle e para a organização da rede de atenção na resposta. Caso o surto chegue a esse nível, além de todas as unidades citadas anteriormente, será criado pela Secretaria de Estado de Saúde um hospital de campanha e as Forças Armadas serão acionadas. Haverá ainda a utilização de leitos em unidades especializadas, com a suspensão de cirurgias eletivas.
Medidas de prevenção - Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir - Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos - Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir - Utilizar álcool em gel nas mãos
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Rio - O governador do Rio, Wilson Witzel, vai declarar, nesta segunda-feira, situação de emergência em todo o Estado. De acordo com o governador, shoppings vão abrir em apenas um turno, com funcionamento apenas da praça de alimentação — que só poderão ter um terço das mesas ocupadas. O mesmo critério será aplicado a bares e academias serão fechadas, bem como pontos turísticos. O decreto será publicado ainda nesta segunda-feira e entrará em vigor após a liberação de dinheiro do governo federal. Segundo o governador, não há prazo para o fim do período.
Witzel informou ainda que a situação de emergência facilita a contratação de hospitais, serviços e pessoas em caso de necessidade. A medida é caracterizada pela iminência de danos à saúde e aos serviços públicos. O governador alertou ainda que, por conta da redução nos setores comércio e serviços, várias demissões de trabalhadores devem acontecer.