Para proteger devotos, 'dispensers' com álcool gel foram distribuídos por diversos pontos da igreja - Estefan Radovicz
Para proteger devotos, 'dispensers' com álcool gel foram distribuídos por diversos pontos da igrejaEstefan Radovicz
Por Rachel Siston

Em tempos de coronavírus, nem mesmo o tradicional dia de São José, ontem, foi devidamente celebrado. A igreja dedicada ao santo, no Centro, ficou praticamente vazia. Não houve missas e a festa em homenagem ao padroeiro dos trabalhadores e das famílias também foi cancelada. Poucos foram os fiéis que saíram de casa para fazer preces e agradecer pedidos.  

Apesar de estranhar o pouco movimento, o marceneiro Celso Barcelos aprovou a não realização de missas. "Foi a melhor medida para proteger os devotos. Os fiéis não deixariam de vir mesmo. Com as missas, iria ficar muito cheio. Assim, cada um veio no horário que podia, faz sua prece e não corre risco", destacou. 

Para proteger os fieis, foram instalados 'dispensers' de álcool em gel em toda a igreja e a água benta só na lojinha. Avisos orientavam os frequentadores a manterem distância uns dos outros e, caso o local ficasse muito cheio, a recomendação era para os fiéis voltarem em outro horário. 

"Sou muito devota, todo ano venho pedir proteção e pela minha família. Este ano, o pedido se estendeu para toda a humanidade, para a gente não sofrer com a Covid-19 e ter paz", pediu a funcionária pública Elisângela de Moraes.

A fotógrafa Glória Fernandes também pediu proteção contra a doença e para não ficar desempregada. "Com o coronavírus, as pessoas têm evitado fazer festas e eventos. Então fico sem trabalho. Vim pedir a São José que proteja as pessoas contra a doença, que nos ajude a não ficar sem trabalho, porque as coisas vão ficar mais difíceis agora", desabafou.

 

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