Rio de Janeiro - RJ  - 10/02/2020 - Especial BRT Transolimpica - na foto, Terminal Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro -  Foto Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio de Janeiro - RJ - 10/02/2020 - Especial BRT Transolimpica - na foto, Terminal Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro - Foto Reginaldo Pimenta / Agencia O DiaReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O prefeito Marcelo Crivella anunciou, nesta sexta-feira, que vai fechar o serviço do BRT Transoeste neste fim de semana. Segundo a prefeitura, a medida é para evitar aglomerações nesses veículos e a propagação do coronavírus na população. Como houve menos circulação de passageiros nos BRTs Transcarioca e na Transolímpica, tais corredores seguem funcionando.

O prefeito anunciou também uma adequação na frota operante do sistema, que irá destinar, na próxima segunda-feira, 15 ônibus da frota do corredor Transolímpico para reforçar o serviço no Transoeste, onde a demanda é significativamente maior.

"Ontem, nós tomamos diversas medidas para evitar que os passageiros entrassem em pé, aglomerados. Infelizmente, não surtiram efeito no Transoeste, que será fechado neste fim de semana. A Câmara de Vereadores ainda precisa votar a mudança na escala da Guarda Municipal (de 12 horas por 60 horas para 12 horas por 36 horas). Precisamos de mais guardas fiscalizando", disse o prefeito. "A gente não pode correr o risco de ter pessoas em pé, aglomeradas. Isso pode causar um avanço muito forte da doença", completou.

Crivella destacou também a importância de se evitar aglomerações: "Todos os eventos foram cancelados, inclusive casamentos. As casas de festas também estão fechadas. Não podemos ter aglomerações de forma alguma neste momento na cidade do Rio de Janeiro".

Além disso, Crivella disse que fez um apelo ao governador Wilson Witzel para que ele pudesse permitir que o transporte intermunicipal circule, mas sem pessoas em pé, já que “muitos funcionários do Rio usam o transporte intermunicipal. Se suspende, eles vêm em vans, trens e pode haver superlotação. Não podemos arriscar de ter pessoas em pé nos ônibus", alertou.