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Um médico cardiologista, que trabalhava no Hospital Pedro Ernesto, da Uerj, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, morreu na madrugada de ontem com suspeita de coronavírus. Ele estava internado desde quinta-feira no Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca, Zona Norte.

Ontem, o Rio registrou outras duas mortes com suspeita de coronavírus: Uma no Hospital Federal do Andaraí, na Zona Norte, um auxiliar de almoxarifado, de 66 anos, e outra do universitário Gabriel Martinez, de 26 anos, no Hospital Badim, na Tijuca.

Um fato que chama atenção é que, embora a taxa de letalidade seja pior entre os idosos, o vírus também está circulando entre pessoas mais jovens. Dos casos confirmados no município, apenas 37 atingiram pessoas com mais de 60 anos. Já em pessoas com menos de 50 anos, já são registrados 86 casos.

Em relação aos casos suspeitos, o número é ainda maior entre jovens. A faixa etária com mais casos suspeitos está entre pacientes de 30 e 39 anos, com 51 casos, Enquanto os que estão acima de 60 anos, considerados da faixa de risco, são 22 casos.

A maioria dos casos se concentra na Zona Sul, que tem 95 casos confirmados, e nos bairros mais ricos da cidade: Barra da Tijuca (29), Leblon (23) e Ipanema (21).

Até o fechamento desta edição, o número de casos suspeitos estava em 175, sendo 23 pacientes hospitalizados e 12 internados em UTI. Nas favelas, onde a situação é preocupante pela proximidade entre as casas e a precarização de serviços básicos, são, até o momento, 24 casos suspeitos.

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