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O Brasil tem 1.546 casos confirmados de novo coronavírus e 25 mortes, segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. Ontem foram relatados 418 casos a mais na comparação com o balanço de sábado, alta de 37%. De acordo com os números do ministério, sete mortes foram contabilizadas nas últimas 24 horas e todas elas aconteceram em São Paulo, que tem agora 22 óbitos. O Estado de São Paulo também é o local com maior número de casos, com 631. Embora tenha apresentado números maiores, a taxa de letalidade da doença continua a mesma de sábado: 1,6%.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse não ter uma estimativa exata para a porcentagem da população que pegará o coronavírus, mas apontou que a velocidade de transmissão da Covid-19 tende a se reduzir muito quando metade das pessoas já terão adquirido o vírus. Segundo o ministro, 50% da população vai pegar o vírus, e dos que pegarem, 15% vão precisar de internação.

"Quase metade da população não vai pegar essa gripe. Porque, se metade entrar em contato com o vírus, a outra metade estará protegida", disse Mandetta. "Da metade que vai entrar em contato, mais da metade não vai nem ter sintoma. Vai simplesmente desenvolver anticorpo, ele pega só um resto de vírus", completou.

Por outro lado, o ministro afirmou que apenas 15% das pessoas que serão contaminadas deverão precisar de internação. Ele espera que o Brasil tenha menos casos graves porque a base da população é jovem.

"Dos que tiverem sintoma, quase 85% e eu acho que no Brasil, nesse ponto, os estudos vão mostrar... eu acho que, como a gente tem uma base populacional jovem, acho que nosso comportamento vai ser melhor frente ao vírus", afirmou.

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