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O comércio do Rio de Janeiro, inclusive bancos, deve ficar fechado a partir da 0h de amanhã. A determinação foi dada ontem à noite pelo prefeito Marcelo Crivella para conter a propagação do novo coronavírus. As medidas são por tempo indeterminado, segundo a prefeitura.

Não entram na nova regra farmácias, supermercados e hortifrutis, que têm recomendações para ampliar o serviço para 24 horas. E também padarias - com recomendação de que se evitem aglomerações -, pet shops, postos de gasolina, que devem manter as lojas de conveniência fechadas e lojas de equipamentos médicos e ortopédicos.

"Essas são medidas por tempo indeterminado. A comunidade médica e científica do município está monitorando o contágio e nos dando informações. Precisamos proteger a população. A maioria das pessoas que mora em comunidades, por exemplo, trabalha no setor de comércio", disse Crivella. Por enquanto não há medidas restritivas para os setores de serviço (consultórios, escritórios e outros) e indústria.

Para dar uma mãozinha, O DIA preparou um passo a passo para ajudar o carioca a entender o que abre e o que fecha nesta semana. Em primeiro lugar, no que diz respeito ao transporte público, o destaque é para o BRT, que reiniciou a operação no corredor TransOeste. O funcionamento, que tinha sido paralisado no sábado, após uma determinação da Prefeitura do Rio, voltou, mas trazendo problemas aos cariocas. Para resolver os problemas, ontem o prefeito Marcelo Crivella anunciou novas medidas. Entre elas, a determinação para que ônibus comuns reforcem a linha TransOeste do BRT a partir de hoje para evitar superlotação.

"A crise é grave e ficará pior se a gente entrar em pânico. Precisamos tomar nossas precauções. Não saiam de casa, para não se colocarem em risco. Principalmente os idosos, os que apresentem comorbidade e os que convivem com essas pessoas", alertou.

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