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A prefeitura do Rio vai abrigar cerca de mil idosos moradores de favelas em hotéis do Centro e Zona Sul do Rio. A informação foi confirmada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIHRJ), ontem, horas após o prefeito Marcelo Crivella anunciar, em entrevista coletiva online, a estratégia. A medida visa reduzir o risco de mortes por contaminação com o covid-19 nas comunidades, segundo Crivella. Entre os hotéis que devem receber os idosos, estão hospedagens de três e quatro estrelas.

"As equipes de saúde da família conhecem os idosos das comunidades que estão em situação de risco. Se eles vivem em casas populosas, becos, eles vão ser convidados a se abrigar nos hotéis que estamos credenciando", explicou o prefeito.

A lista dos idosos que serão levados aos hotéis será definida após análise de histórico nas unidades de saúde primária da região. A lista deve incluir, principalmente, pacientes com 60 anos ou mais que já realizaram tratamentos contra pneumonia e outras doenças respiratórias, bem como hipertensos e diabéticos.

De acordo com o prefeito, as diárias e despesas para a acomodação desses idosos na rede hoteleira vem sendo negociada com os empresários do setor.

Para o presidente da ABIHRJ, Alfredo Lopes, o momento é de unir forças em prol de toda a cidade. "O quanto antes as pessoas estiverem a salvo dentro de um lugar seguro, mais cedo teremos o fim dessa pandemia", projeta.

A medida atende primeiro os idosos das comunidades da Zona Sul, que inclui a Rocinha. Contudo, o primeiro caso confirmado do novo coronavírus em comunidades cariocas foi registrado na Cidade de Deus, que fica na Zona Oeste.

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