
De acordo com os agentes, no local, foi encontrada uma série de irregularidades e constatado que o estabelecimento não tinha condições para fabricar os produtos inflamáveis, além de não possuir autorização dos órgãos competentes. Os produtos também estavam armazenados inadequadamente e os funcionários não tinham equipamento pessoal de proteção.
Ainda segundo os policiais, a empresa era do ramo de cosméticos, mas, por conta da pandemia do novo coronavírus, os responsáveis, visando a um aumento dos lucros, passaram a fabricar e comercializar álcool 70 e álcool em gel. No local também foram constatadas extensões elétricas, botijões de gás e disjuntores expostos próximos aos produtos inflamáveis.
Após a ação, a unidade conseguiu, junto ao juízo de Nilópolis, a reversão da apreensão para doação, por se tratar de item essencial para prevenção à covid-19.
Peritos da Sepol e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) constataram que o álcool em gel apreendido estava com a quantidade de álcool menor que o determinado legalmente. Dessa forma, os 10 mil potes de álcool em gel recolhidos vão passar por uma nova adequação, realizada pelo IFRJ, com o objetivo de atingir os padrões sanitários exigidos. Após a readequação, o material também será doado.