Em sua primeira visita ao Rio, ontem, o ministro da Saúde, Nelson Teich, teve como missão analisar a preocupante situação das redes municipal, estadual e federal de Saúde. Ao lado do prefeito Marcelo Crivella, ele conheceu, no início da tarde, o Hospital de Campanha do Riocentro, na Zona Oeste. Na sequência da agenda, se reuniu com o governador Wilson Witzel, em visita ao Maracanã, onde outra unidade está em construção. Econômico no breve discurso, Teich não detalhou o panejamento para controlar o avanço da covid-19 no Estado do Rio.
"A ideia é ver o que está sendo feito, entender os recursos que existem no Rio, nas três esferas, para fazer com que eles sejam mais estruturados para acelerar a capacidade de tratar das pessoas", disse o ministro.
Marcelo Crivella, que recebeu o ministro, disse que a rede municipal abriu entre quinta e sexta-feira, 34 leitos e que está atendendo pacientes de outras cidades do Estado do Rio, já que o sistema de regulação é unificado. Ainda de acordo com o prefeito, entre ontem e hoje, outros cem leitos foram abertos.
"É preciso que as outras instâncias abram leitos. O governo federal está com um cadastro de 800 mil profissionais de Saúde", declarou o prefeito, acompanhado por parlamentares do Estado do Rio. A bancada fluminense disponibilizará R$ 14 milhões para o município.
Tomógrafo na Zona Norte
Crivella inaugurou ontem um tomógrafo na Policlínica Rodolpho Rocco, em Del Castilho, na Zona Norte, primeira unidade do município a receber o equipamento, vital no diagnóstico da covid-19. O tomógrafo fará até 1.200 exames por mês.